Resultados do Rolfing
O Rolfing é para pessoas de qualquer idade, desde bebês (como o da foto), até idosos. É para quem tem problemas de mobilidade, dores, má postura, para pessoas sedentárias (ou não), atletas, atores e dançarinos. Todo mundo pode se beneficiar da técnica, já que todos tendemos a “acumular estresse” em alguma parte do corpo.
Hoje, cada um de nós está no melhor alinhamento que pode com as restrições que tem. À medida que essas restrições são liberadas, este alinhamento vai mudando de acordo com a gravidade. Este é o grande barato do Rolfing: o terapeuta não coloca o tecido onde ele deve ficar, ele libera as restrições, e o próprio corpo vai encontrando seu eixo. Como dizia a Ida Rolf, a gravidade é o terapeuta.
Nossos centros de controle de equilíbrio e de movimento estão numa parte primitiva do cérebro, que não obedece comandos que vêm do córtex, tipo “endireite as costas”. Se as costas estão curvadas, todo o corpo está adaptado a elas, e esse esforço vai resultar apenas em cansaço e a retomada da posição confortável pouco depois, no caso, curvada. Neste ponto o corpo precisa de ajuda, não consegue mudar sozinho. Os músculos voluntários não são responsáveis por este controle postural, e a forca de vontade para mudar o padrão do corpo geralmente resulta em dor e cansaço. Talvez uma modelo, que dependa disso para viver, possa manter a posição através da vontade, mas certamente ficara exausta depois de algum tempo.
Este trabalho de alinhamento tem uma a vasta gama de resultados. Como a Ida Rolf, sua criadora, era Ph.D. em bioquímica, e não da área de saúde, posicionou o Rolfing como um sistema de educação postural. Provavelmente não queria comprar uma briga com os profissionais da saúde.
O Rolfing melhora a má postura, dores crônicas, falta de equilíbrio, rearranjo do corpo durante ou depois de uma gravidez; tensões crônicas e falta de equilíbrio provocadas por lesões medulares, traumatismo craniano, derrames; desequilíbrios consequentes de quedas, cirurgias, tendinites, lesões por esforços repetitivos, posições que se mantém durante muitas horas, por trabalho e posturas viciosas, escolioses, hiperlordoses, retificações da espinha dorsal, e até por posições no útero que fazem o bebê ficar tortinho. As crianças, muitas vezes, têm desalinhamentos posturais que não chegam necessariamente a ser patológicos, mas podem evoluir para tal e quanto antes forem assistidos, melhor.
O tecido conjuntivo muda em qualquer idade, é como se fosse um tecido “embrionário” que se transforma. Tanto bebês, quanto crianças, jovens, adultos e pessoas de mais idade podem se beneficiar dos seus efeitos: coisas as vezes simples como amarrar os sapatos com mais facilidade, virar o pescoço para dar ré no carro, conseguir ficar mais tempo em pé sem se cansar, ter mais equilíbrio, diminuir o risco de quedas e ter mais energia para levar a vida.
Para atletas e amantes do esporte, o Rolfing traz benefícios como correr mais facilmente e com maior equilíbrio, melhorar a performance, se recuperar mais rapidamente de lesões, fazer movimentos mais precisos. As articulações balanceadas pela tensão muscular bem distribuída previne lesões e desgastes. Com o Rolfing você pode ir mais longe na sua prática de ioga, pilates, tênis, vôlei, futebol, ou seja qual for o seu esporte.
Para os artistas performáticos, que sacrificam o corpo pela sua arte, poder dançar com menos desgastes e lesões, recuperar-se com mais rapidez, equilibrar o corpo, ir mais longe na sua modalidade, tocar um instrumento com menos encurtamentos musculares, dores e cansaço.
O Rolfing aumenta naturalmente a consciência corporal, provavelmente pelo feedback do sistema nervoso que recebe o toque e toma consciência dos movimentos. O sistema nervoso registra as mudanças tanto da estrutura como do movimento, e incorpora o que é mais econômico para o corpo em termos de função e gasto energético.
Outra coisa importante de mencionar é que o Rolfing, mesmo sendo um trabalho físico, pode afetar outros aspectos da pessoa, como o comportamento, consciência de si, auto-conhecimento.